Fisiologia...

As vontades que todos nós temos, sabemo-as todos.
Uns de ir, outros de ficar; outros tantos de nem pensar nisso, enquanto uns só pensam em morrer em versos.
Vontade pra mim, sempre foi força propulsora de vida e movimento!
Qual é a sua? Pelo que você vibra?
Uma das minhas muitas é estar aqui em formato de palavras, tentando me entender por inteiro.

domingo, 29 de abril de 2012

Saudade

... Saudade é igual tiririca, você arranca e ela fica!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sexta-Feira

Nesse dia sinto-me inteiro nostálgico! Se o tempo nublar então... Saudades nem sei de que! Vontade de ir, não sei pra onde! De comer do igual, diferente! De cantar desalinhado nessa fina linha! De dançar num sol que chove! De beber um vinho mineral! Na fonte! De correr plantado na mesma cova... De ficar e ir, sem ter que ser... Cachoeira rio acima... Fogo molhado de fogueira... Violão sem cordas... Veneno de cobra que cura... Coração doido, coração mole... De pedra... Sexta é assim, fico fiasco... Fico fiado!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Hoje...




Não sinto mais que me possa definir,
Falta uma linha, uma reta que me diga aonde ir!
Falta um olhar que me incendeie e me instigue,
Que me faça brigar com a vida em mais esse dia...
Já nem tento me entender, quem dirá me explicar...
Se não me convenço, fica difícil influenciar...
Meus medos me esfaqueiam todo dia, minha curva de mudanças, tornou-se um trilho sem fim...
No qual parece me perdi!
Mastigo em minha boca as marcas dos dias, e os sonhos inacabados, ou sequer começados...
Cuspo as mágoas e o gosto ruim que fica esse não terminar, ou nem começar...
Engulo o que me sobra, esperando encontrar forças pra ir...
“Eu sei, que por ai não vou!...”
Ah... Quisera eu saber por onde andar...
Calçaria as minhas botas novamente, com ávido pavor de flertar com o vento, com a chuva, com o frio da noite...
E com os fantasmas que sempre moraram nesses caminhos.
Um dia eu sei, vou olhar pra trás; e tudo isso vai parecer ter sido nada!
Mas eu quero me lembrar de cada momento, de cada noite ao relento, lento!
Quero saber o que vivi, e o que deixei passar, por pura inocência ou displicência!
Vou reler minhas cartas, matar saudades de mim mesmo...
Sonhar com o menino novamente que um dia foi embora e não me disse adeus!
As lágrimas eu vou guardar como jóias devem valer alguma coisa por ai!
Os sorrisos quero-os todos, assim não me desaprendo!...
Um dia...
Esse meu não saber de nada, há de revelar-me a grande verdade...
Que sempre morou nas montanhas e abismos dentro de mim...
Aos senhores das cidades e das verdades, deixarei um bilhete...
Explicando-lhes, como ir...
Que não há setas...
Que não há quilometragens...
Que não há postos de paragens, apenas aqueles em que se olha a paisagem...
A esses senhores donos das verdades e das cidades...
Deixarei marcos ao longo da crista...
Nacos de pão para alimentá-los! E que os pássaros não os comam, como nas estórias...
Quem sabe o sol os aqueça, e os faça relembrar tudo...
Quem sabe a noite os inspire e assim voltem a cantar!
Tomara esteja eu lá pra ver tudo isso!
E viver mais um momento memorável...
Um dia!
Falo aqui, das coisas que sei...