Fisiologia...

As vontades que todos nós temos, sabemo-as todos.
Uns de ir, outros de ficar; outros tantos de nem pensar nisso, enquanto uns só pensam em morrer em versos.
Vontade pra mim, sempre foi força propulsora de vida e movimento!
Qual é a sua? Pelo que você vibra?
Uma das minhas muitas é estar aqui em formato de palavras, tentando me entender por inteiro.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Quase reencontro




Para João Ricardo e Dalva

As Palavras quadriculadas pelo sotaque telefônico.
Me fizeram acreditar de novo na amizade...
Num querer sem medida nem pretensão...
Velhos amigos ao telefone, ha muito não os vejo!
Ele diz estar emocionado por falar novamente comigo!
Eu acredito!
Volta-me tudo: Cenas... Palavras... Acontecimentos!
Sempre fui um admirador de vocês!
Devia ter-lhes dito isto alguma vez!
Mas faço-o hoje!
Só que aí brota no peito uma saudade...
E uma vontade de ir... Junto com meu coração que à galope parece querer ir embora!
Sou um felizardo eu sei!
Tenho amigos que não cabem no peito, nem nas palavras!
Não são muitos, mas são caros!
Sei, as vezes não lhes dou a atenção devida...
Coisas da vida...
Cada um correndo atrás dos seus problemas...
Porque, emas todos temos!
Marcaram a passagem,...
Deixaram tótens à mostrar caminho...
Quero reencontrá-los...
Beber dessa fonte de vida que nasce de vocês!
Ouvir novamente as histórias... e Gostar!
Recostando a cabeça num sofá amigo, e pensando:
A felicidade mora é aqui!

domingo, 7 de agosto de 2011

As Guerras...

...
...Correm os meninos grandesatrás dessas novidades.
Com boca ávidas pelo gosto que trazem...
E assim as fortunas mudam de mãos com o tempo...
O marketing fazendo seus novos ricos, emergentes nascidos de ovos dinossáuricos!
Estamos vigiados todo o tempo por essa mídia, que escolhe por nós!
"Por mim não"!
A minha mortadela ainda tem marca, não importa se comum ou defumada; tem que ser MARBA...
A Marbarata!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Vinho...

O vinho distingue o homem...
Ora por fala mansa e pensada, sobre taças de cristal.
Ora por olhar ébrio que nada vê!
De alguma forma, esse deus róseo que existe nele...
Instila a distinção entre os seus...
E aqueles outros, a quem apenas visita!

...

Lavo minhas peças aqui...
Rotas pelo tempo e pelo uso.
Sobra-me água barrenta!
Lanço-a ao primeiro ralo que encontro...
Vai-se assim a minha história...
Lavada por sabões cada dia mais limpos!
Até às imensas cavernas do esgoto urbano...

Todo dia...

...Envolvido pela vida.
Transcendo todo dia entre as dimensões que aí estão!
Olho a andorinha que por forças, já faz verão sozinha!
Escuto o bater de asas do beija-flor que sempre vem dar aqui,
já preocupado em visitar outras varandas...
As formigas que vagueiam pelas veias das paredes me preocupam.
Penso se um dia não me levam junto em seus caminhos...
As largatixas, deixo-as em paz!
Ao menos me rasgam as teias que a semana prooduz!
O pó que descansa silencioso sobre o plano das superfícies,
vez por outra mostro-lhe o caminho...
...
E as mulheres, evito seus olhos;
apenas pra não ter que explicar o que vi!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sobre telhados....

...Felizes devem ser os gatos...
Vagueiam à noite por telhados e quintais alheios...
Ágeis como todos queríamos ser...
Só fazem barulho na hora do amor... Mas isso todos o fazem...
Só pegam "gatas"....
...De manhã quando voltam pra casa, pão e água lhes esperam...
Um ronronar e roçar em pernas já lhes garante carinho...
Felizes devem ser os gatos...
Acho que só não o são mais, por terem donos!